@PhDThesis{Roig:2018:EsMaPa,
author = "Roig, Carla de Almeida",
title = "A rela{\c{c}}{\~a}o entre popula{\c{c}}{\~a}o e consumo
interpretada a partir da geografia do consumo coletivo: Um estudo
para a macro-metr{\'o}pole paulista",
school = "Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)",
year = "2018",
address = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos",
month = "2017-08-31",
keywords = "consumo coletivo, {\'a}reas metropolitanas, bens comuns urbanos,
saneamento ambiental, qualidade de acesso, collective consumption,
metropolitan areas, urban commons, environmental sanitation,
access quality.",
abstract = "O final do s{\'e}culo XX foi marcado pelo surgimento de
movimentos em dire{\c{c}}{\~a}o {\`a} constru{\c{c}}{\~a}o de
acordos globais que assumissem certos compromissos com metas de
desenvolvimento particularmente comprometidas com a
sustentabilidade do planeta. Muitos deles passam a promover a
implementa{\c{c}}{\~a}o de novos padr{\~o}es de consumo e
produ{\c{c}}{\~a}o sustent{\'a}veis nos debates sobre os
modelos de desenvolvimento. Para isso, observou-se um certo
redirecionamento da rela{\c{c}}{\~a}o entre
Popula{\c{c}}{\~a}o e Recursos, que no mundo urbano do
s{\'e}culo XXI, passou a ser principalmente uma
rela{\c{c}}{\~a}o entre Popula{\c{c}}{\~a}o e Consumo nas
cidades. Para a agenda clim{\'a}tico-ambiental, a
considera{\c{c}}{\~a}o deste consumo nas cidades tem
car{\'a}ter individual e/ou domiciliar, e apoia-se na ideia
centralizada da reprodu{\c{c}}{\~a}o de padr{\~o}es de consumo
globais provenientes de pa{\'{\i}}ses centrais. Esta pesquisa
apresenta outra narrativa. A da interface entre o consumo de bens
e servi{\c{c}}os comuns produzidos e consumidos de forma coletiva
e a popula{\c{c}}{\~a}o que vive nas cidades. Esta forma de
consumo coletivo n{\~a}o tem sido parte do debate sobre o
desenvolvimento nas agendas clim{\'a}tico-ambientais, mas {\'e}
ele o conceito essencial que molda as possibilidades de
compreender a pol{\'{\i}}tica urbana nas sociedades capitalistas
avan{\c{c}}adas. Partindo desta premissa, e tendo como unidades
de consumo coletivo os aglomerados urbano-metropolitanos e as
cidades que os formam, uma possibilidade metodol{\'o}gica {\'e}
estabelecida para constru{\c{c}}{\~a}o de uma cartografia que
expresse as desigualdades de acesso em uma geografia do consumo
coletivo. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivos:
construir uma geografia do consumo coletivo com foco no saneamento
ambiental para o estado de S{\~a}o Paulo, observando a
organiza{\c{c}}{\~a}o do territ{\'o}rio paulista a partir de
arranjos urbano-metropolitanos estabelecidos pela
Macrometr{\'o}pole Paulista (MMP) e pela Regi{\~a}o
Metropolitana do Vale do Para{\'{\i}}ba (RMVPLN). O saneamento
ambiental (SA) {\'e} o mediador da rela{\c{c}}{\~a}o
popula{\c{c}}{\~a}oconsumo- desenvolvimento enquanto
express{\~a}o da l{\'o}gica do consumo coletivo na
equa{\c{c}}{\~a}o urbana. Partindo da constru{\c{c}}{\~a}o de
{\'{\i}}ndices multidimensionais com express{\~a}o espacial,
esta Tese organiza um painel espacial que torna vis{\'{\i}}veis
as desigualdades na acessibilidade aos bens e servi{\c{c}}os
coletivos relativos ao SA. Os {\'{\i}}ndices propostos observam
tr{\^e}s dimens{\~o}es centrais dos meios de consumo coletivo no
saneamento ambiental, que s{\~a}o: (i) a dimens{\~a}o estrutural
(infraestrutura); (ii) a dimens{\~a}o da qualidade do
servi{\c{c}}o e; (iii) a dimens{\~a}o
pol{\'{\i}}tico-institucional, expostos inicialmente
atrav{\'e}s do modelo te{\'o}rico-conceitual para o sistema de
indicadores; em seguida atrav{\'e}s da realiza{\c{c}}{\~a}o do
diagnostico da desigualdade de acesso aos bens nas unidades
regionais de consumo coletivo da MMP e nas c{\'e}lulas de consumo
coletivo da RMVPLN, o que culmina com a produ{\c{c}}{\~a}o de
uma Cartografia para a Geografia do Consumo Coletivo. ABSTRACT:
The end of the twentieth century was defined by the emergence of
movements towards the construction of global agreements that
assumed certain commitments with development goals particularly to
the sustainability of the planet. Many of them are now promoting
the implementation of new patterns of sustainable consumption and
production in the debates on development models. In this sense, a
certain redirection of the relation between Population and
Resources was observed, in the urban world of the 21st century,
that became mostly a relation between Population and Consumption
in the cities. For the climate-environmental agenda, the
consideration of this consumption in cities is based on individual
and/or household feature, and in the centralized idea of the
reproduction of global consumption patterns from central
countries. This research presents another narrative. The interface
between the consumption of common goods and services produced and
consumed collectively and the population living in the cities.
This form of collective consumption has not been part of the
development debate on climate-environmental agendas, but it is the
essential concept that shapes the possibilities of understanding
urban politics in advanced capitalist societies. Starting from
this premise, and having as units of collective consumption the
urban-metropolitan agglomerates and the cities that form them, a
methodological possibility is established for the construction of
a cartography that expresses the inequalities of access in a
geography of the collective consumption. In this context, the
objective of this research is to build a geography of collective
consumption that focus on environmental sanitation for the state
of S{\~a}o Paulo, observing the organization of this territory
based on urbanmetropolitan arrangements established by the
Macrometr{\'o}pole Paulista (MMP) and the Para{\'{\i}}ba Valley
Metropolitan Region (RMVPLN). Environmental sanitation (SA) is the
mediator of the population-consumption-development relationship as
an expression of the collective consumption logic in the urban
equation. Starting from the construction of multidimensional
indexes with spatial expression, this thesis organizes a space
panel that makes visible the inequalities in the accessibility to
the collective goods and services related to the SA. The proposed
indexes observe three central dimensions of collective consumption
means in environmental sanitation, which are: (i) the structural
dimension (infrastructure); (Ii) the quality of service dimension;
and (iii) the political-institutional dimension. Initially
presents the theoretical-conceptual model for the indicator
system, and the access inequality diagnosis to collective
consumption goods in the collective consumption regional units of
the MMP and collective consumption cells of the RMVPLN, which
culminates with the production of a Cartography for the Collective
Consumption Geography.",
committee = "Kampel, Silvana Amaral (presidente) and Monteiro, Ant{\^o}nio
Miguel Vieira (orientador) and Feitosa, Fl{\'a}via da Fonseca
(orientadora) and Escada, Maria Isabel Sobral and Moretti, Ricardo
de Sousa and Reschilian, Paulo Romano",
englishtitle = "Population-consumption relation interpreted by the collective
consumption geography: a study for the paulista
macrometropolia/Brazil.",
language = "pt",
pages = "226",
ibi = "8JMKD3MGP3W34P/3PFQR2L",
url = "http://urlib.net/ibi/8JMKD3MGP3W34P/3PFQR2L",
targetfile = "publicacao.pdf",
urlaccessdate = "28 abr. 2024"
}